A Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) está organizando diversas ações para combater o racismo e a intolerância religiosa no carnaval da Bahia, neste ano. As ações incluem conscientização para a prevenção dos crimes e montagem de estrutura móvel na festa para o acolhimento de denúncias.
Nos principais pontos da festa em Salvador, por exemplo, uma equipe da pasta vai oferecer informações, atendimento preventivo e acolhimento de denúncias, além de distribuir materiais educativos. A unidade móvel do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, que integra a estrutura da Sepromi, também será posicionada em Ondina, onde está um dos circuitos.
Segundo a secretária Ângela Guimarães, apesar de ser uma unidade móvel, o Centro que homenageia o ex-presidente sul-africano contará, no evento, com uma estrutura completa “para receber denúncias de racismo e intolerância religiosa e também atendimento jurídico, psicológico e social”.
Além das ações de combate às discriminações étnico-raciais, a Sepromi também estará presente no carnaval por meio do apoio aos blocos de samba, afoxés, afros, blocos de índio e de reggae. O edital ‘Carnaval Ouro Negro’, da pasta, investiu cerca de R$ 8 milhões nas atrações, neste ano.