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Pesquisa atesta redução da pobreza no Nordeste nos últimos anos

22 julho, 2014

Um levantamento da consultoria Plano CDE, publicado no Valor Econômico da última segunda-feira, (217) e com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012, revelou que a classe média está ultrapassando o total de pobres e vulneráveis no Nordeste. A região era a única do Brasil em que os pobres ainda eram maioria.
O Nordeste assistiu à diminuição significativa de sua população pobre nos últimos dez anos. “Entre 2001 e 2012, o ganho de renda das famílias, mais expressivo entre as classes D e E, reduziu a participação da chamada base da pirâmide de 66% para 45% dos nordestinos. A tendência de crescimento real da renda entre os domicílios mais pobres da região indica que esse movimento deve continuar nos próximos anos”, registra o jornal.
A matéria “Renda dos grupos D e E sobe mais de 50% em nove anos” aponta que “no recorte por domicílio, a renda entre os 40% mais pobres aumentou 51%, contra 31,3 % da média nacional”. Com este crescimento, o volume de recursos disponível para consumo consequentemente aumentou, o que tem chamado a atenção de empresas. “Setores como os de alimentos e serviços, inclusive o financeiro, já desenham políticas específicas para vender para esse público”, diz a reportagem.
Era Lula e Dilma
Os governos Lula e Dilma resgataram, desde 2003, 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza. Somente entre 2011 e 2013, com o Plano Brasil Sem Miséria, foram mais de 22 milhões de pessoas. O objetivo, para a próxima gestão é garantir a superação da extrema pobreza no Brasil, sob o critério de renda.
“Nós, de fato, reduzimos a desigualdade. Não reduzimos tirando de ninguém, reduzimos aumentando o crescimento da renda dos mais pobres”, comentou a presidenta Dilma Rousseff, em maio deste ano, durante a entrega do Prêmio ODM Brasil.
Outra marca dos últimos 12 anos foi uma mudança significativa no perfil da sociedade brasileira, com a ascensão de 42 milhões de brasileiros à classe média. Isso resultou em uma mudança na base da pirâmide social, conhecida antes de 2003, que concentrava 54,9% da população (classes D e E) e a classe média (C) representava apenas 37%. Hoje, a maioria dos brasileiros está situada no meio da pirâmide, com 55% da população na classe média. As classes D e E agora representam apenas 25% do total.
*Com Imprensa/ PT
 
 

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