O Coordenador de Marketing da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, Márcio Lima, explica porque o Programa de Exibições Públicas realizado pela Secopa, em parceria com a Secretaria de Turismo (Setur) e a Bahiatursa, já é considerado um sucesso, quais os serviços oferecidos em cada um dos bairros participantes, os resultados alcançados nos primeiros jogos e as expectativas para os próximos.
Qual o diferencial do Programa de Exibições Públicas da Bahia?
Márcio Lima – A realização das Exibições Públicas em alguns pontos da cidade é levar a Copa do Mundo para esses lugares. O primeiro grande atrativo é fazer com que as pessoas se aproximem da Copa, que elas se sintam parte da Copa, e que tenham a oportunidade de ver o seu bairro ou a sua rua sendo transformada em um palco de grandes exibições. Isso gera um sentimento de pertencimento, e faz com que as pessoas queiram ainda mais participar. O segundo atrativo são apresentações musicais, que convidam as pessoas a deixarem o conforto de suas casas, para vir às ruas, assistir aos jogos junto a uma multidão. E, essa corrente positiva de vibração é um convite para as pessoas estarem nas ruas. Além da boa qualidade do painel de LED e da sonorização, a infraestrutura é atrativa e tem sido um fator determinante.
Sabemos que há uma infraestrutura montada para oferecer as exibições das partidas com qualidade e segurança. Quais serviços estão inclusos em cada um dos bairros?
ML – Os serviços públicos são colocados à disposição da população: segurança pública e privada, limpeza, banheiros químicos, ordenamento de trânsito e de ambulantes. Um aspecto interessante é que os comerciantes, através de uma regulamentação para que seja mantida a ordem, também participam do evento. Então, as exibições aquecem a economia local, com a participação desses ambulantes, e dos bares e restaurantes, que são impactados positivamente.
Já foram realizadas três exibições públicas em cada um dos bairros (Imbuí e Plataforma), e podemos verificar grande adesão dos moradores. Como você considera os resultados já alcançados nos primeiros jogos?
ML – A expectativa da Secretaria (Secopa) foi totalmente superada. Em 2013, realizamos as exibições em outros bairros, Cajazeiras e Ribeira, e neste ano, ousamos escolher novos locais. Trouxemos para o Imbuí e Plataforma, bairros que, inclusive, têm localizações e realidades sociais totalmente diferentes, e as respostas superaram nossas expectativas. Também estamos muito satisfeitos com o absoluto clima de paz, já que nenhuma ocorrência policial foi registrada. Isso nos prova que as famílias estão comparecendo em um clima absolutamente pacífico e vestindo a camisa verde e amarela para torcer por nossa Seleção.
O forró sempre vem sendo tratado como uma prioridade nas exibições públicas da Secretaria, sobretudo, por coincidirem com o período do São João, que é uma festa de grande força no Estado. Hoje, também tivemos semba em Plataforma e rock no Imbuí. Essa é também uma forma de democratizar e contemplar outros ritmos musicais?
ML – Não tenha dúvida. A gestão do Governador Jaques Wagner é a que mais investiu no forró em todo nosso Estado, e nós priorizamos essas bandas até o período do São João. Agora, que começamos a nos afastar dos festejos juninos, também iniciamos uma aproximação com outros ritmos musicais. Hoje, tivemos o semba de Magary Lord ao lado do forró da Flor Serena em Plataforma, e duas bandas de forró no Imbuí, Del Feliz e Forró do Zé, junto a uma homenagem mais do que justa a Raul Seixas, já que hoje é a data de aniversário deste artista baiano. Dessa forma, pretendemos continuar mesclando os ritmos das atrações nos próximos jogos, unindo sempre com o forró. Isso é também uma democratização, já que somos um Estado multicultural.
 
Fonte: Ascom Secopa
Foto: Alessandra Lori