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Comissão presidida por Olívia Santana debate editais da Lei Paulo Gustavo

11 outubro, 2023

Os editais da Lei Paulo Gustavo Bahia (PGBA) lançados pela Secretaria de Cultural da Bahia (Secult) foram discutidos durante audiência pública promovida presidente Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Público da ALBA, a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), na última terça (10). Os debates giraram em torno da legislação apresentada à população baiana e as especificidades técnicas dos 26 editais que vão distribuir cerca de R$ 150 milhões em recursos nos 27 territórios de identidade da Bahia.

No discurso de abertura, Olívia reconheceu que investimentos em cultura são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade, e enfatizou a importância da inclusão, da diversidade e do respeito aos fazedores e fazedoras de cultura. “Este debate atende a um pleito das organizações culturais que demandaram esse espaço no esforço de entenderem as características de cada edital”, pontuou. “A Secult prontamente atendeu ao nosso chamado e trouxe toda equipe para explicar a sociedade baiana toda essa legislação”, completou.

Fazedores e fazedoras de cultura lotaram a sala para buscar o entendimento e falar sobre os vazios que a legislação não conseguiu resolver. No debate, os produtores também falaram sobre a burocracia para realizar a inscrição. Foram feitas sugestões para avançar as legislações culturais e críticas a PGBA. A audiência também contou com a presença marcante dos parlamentares.

O líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), destacou a necessidade da atualização da Lei Estadual de Cultura da Bahia. As deputadas Soane Galvão e Fabíola Mansur, ambas do PSB, e Maria del Carmen (PT) parabenizaram a equipe da Secult e sugeriram mais divulgação da legislação para o interior da Bahia. Robinson Almeida (PT) destacou o impacto social e econômico da legislação para a população baiana, e o psolista Hilton Coelho solicitou um amplo debate sobre as leis de cultura da Bahia, que, segundo ele, têm sido elitistas. O evento também contou com a participação dos deputados Júnior Muniz (PT) e Felipe Duarte (PP).

Presente no encontro, Alexandro Reis, representante da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), falou sobre a importância do constante diálogo com as secretarias correlatas e do impacto econômico em toda a Bahia.

“A Paulo Gustavo Bahia é sobre inclusão, é um caminho sem volta e de muitos ganhos para toda cultura baiana”, finalizou Bruno Monteiro. “O governador Jerônimo Rodrigues já se mostrou disponível para aumentar o orçamento da pasta porque reconhece a potencialidade do setor”.

Também participaram do debate Gilmar de Faro Teles, presidente do Conselho Estadual de Cultura; Antônio Carlos dos Santos Vovô, fundador e presidente do bloco afro do Carnaval Ilê Aiyê; Keyti Souza, diretora administrativa da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), entre outros.

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