Até o dia 13 de julho, o Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela fiscalizará atitudes racista durante a realização da Copa do Mundo em Salvador. A ação, promovida pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), vai realizar um trabalho conscientização com material informativo e outdoors, além de apoiar o fortalecimento e articulação de diferentes órgãos da esfera pública e da sociedade civil.
No Centro Nelson Mandela serão atendidas pessoas que foram alvo de racismo para realizarem denúncias e encaminhadas para serem acompanhadas pela Rede de Combate ao Racismo, que agrega diversas entidades da esfera pública, com a participação dos poderes executivo, legislativo e judiciário e entidades da sociedade civil. As denúncias também podem ser feitas pelo telefone 0800 284 0011. O centro está localizado no Edifício Brasilgás, avenida Sete de Setembro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
A campanha foi idealizada pois o racismo ocupa historicamente lugar de destaque no mundo do futebol, inclusive, no brasileiro. A história dos clubes, os marcos que regulamentam a matéria e as expressões, vez por outra, noticia a prática criminosa sofrida por jogadores.
O direito esportivo permite a abordagem do tema no Estatuto do torcedor, Lei nº 10.671/2003, e no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, Resolução CNE nº 01, de 23/12/2003. Assim como a Lei Geral da Copa nº 12.663/2012 e a Lei nº 12.299/2010, que trata das medidas de prevenção e repressão aos fenômenos de violência por ocasião de competições esportivas.