O deputado estadual Bobô recomendou ao governador Jerônimo Rodrigues, por intermédio da Assembleia Legislativa, a criação de espaços sensoriais voltados às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em terminais de passageiros em aeroportos e terminais rodoviários do Estado da Bahia. Conforme argumentou o parlamentar, o intuito é oferecer um ambiente adequado e inclusivo às pessoas com autismo e suas famílias durante suas viagens.
“A criação de espaços sensoriais específicos para pessoas com TEA nestes locais contribuirá significativamente para a inclusão e bem-estar desses indivíduos, permitindo que eles se sintam mais confortáveis e seguros durante suas jornadas de viagem. Esses espaços poderão ser projetados com elementos como iluminação suave, isolamento acústico, cores neutras e materiais táteis, proporcionando um ambiente tranquilo e acolhedor”, justificou.
Na indicação, o Bobô explicou que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta a comunicação, interação social e comportamento. “Muitas pessoas com TEA possuem sensibilidades sensoriais elevadas e podem experimentar dificuldades em ambientes com estímulos excessivos, como os terminais de passageiros em aeroportos e terminais rodoviários”, frisou.
Segundo o deputado, diversas cidades e países ao redor do mundo já implementaram espaços sensoriais em aeroportos e terminais rodoviários para pessoas com TEA, oferecendo ambientes acolhedores e inclusivos. Exemplos incluem o Aeroporto de Manchester e Gatwick, no Reino Unido, e o Aeroporto de Schiphol, na Holanda. No Brasil, alguns aeroportos já implementaram espaços sensoriais para pessoas com TEA e deficiências sensoriais. O Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, possui o “Espaço + Azul”, com iluminação suave, materiais táteis e equipamentos sensoriais. No Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão, há o “Espaço Multissensorial” com projeções de imagens e iluminação ajustável.
“A implementação desses espaços na Bahia representará um grande avanço na promoção da inclusão e acessibilidade em nosso Estado”, concluiu.