Somente nos primeiros meses deste ano, o artesanato baiano cresceu 20% quando comparado a 2022, segundo a Coordenação de Fomento ao Artesanato da Bahia (CFA). O desempenho positivo está atrelado ao surgimento de novas iniciativas de apoio e eventos específicos para estes profissionais, de acordo com o coordenador da CFA e superintendente da Economia Solidária, Weslen Moreira, em entrevista ao jornal A Tarde do último domingo, 10.
Para ele, a Bahia é um cenário fértil para o desenvolvimento do artesanato. “Temos uma diversidade muito grande que é próprio de um lugar ancestral que é a Bahia. Essa trajetória indigena e afro europeia nos garante uma criatividade e uma capacidade de produzir coisas que é algo ímpar no mudo. Nós temos produção das melhores do mundo, falo isso com muita segurança”, afirma Welen, em entrevista.
Um dos desafios do setor é justamente o perfil de seus empreendedores. Segundo Weslen, em sua maioria, os artesãos – não só os baianos – têm uma renda mensal de até um salário mínimo e não são formalizados. Por isso, a CFA tem orientado e feito um trabalho para que esses profissionais façam a carteirinha na própria coordenação. A iniciativa tem feito efeito. O volume de artesãos cadastrados no estado saiu 14 mil no ano passado para 17 mil neste ano e fez a Bahia ocupar a segunda posição no ranking nacional de cadastros de profissionais do artesanato.
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