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Aladilce promove plenária sobre “O SUS em Salvador” nesta segunda (16)

16 setembro, 2024

Uma cidade que ostenta o trágico título de capital líder em desnutrição infantil, não pode estar investindo corretamente no setor da Saúde Pública, na atenção básica que é sua obrigação constitucional. E é justamente para pensar “a saúde que queremos para Salvador”, que a ex-vereadora Aladilce Souza (PCdoB), enfermeira, dirigente e fundadora do Sindsaúde-Ba, promoverá na próxima segunda-feira (16), às 18h, no auditório do Hotel Wish, no Campo Grande, a plenária “Saúde em debate: o SUS em Salvador”.

Nos quatro mandatos que exerceu na Câmara Municipal, ela elegeu a saúde como prioridade absoluta de sua preocupação, tendo como foco a proposição de políticas públicas voltadas para o fortalecimento do SUS, por um sistema de saúde público e de qualidade. “Precisamos lutar, por exemplo, pela ampliação da cobertura da atenção primária de saúde, de aproximadamente 50% para mais de 90%”, frisou Aladilce.

Retrocesso

Segundo ela, é estarrecedor constatar a “tragédia” que é a saúde pública na capital baiana, o que foi revelado pelo Mapa da Desigualdade entre as Capitais, publicado na quarta-feira (11) pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), que apontou Salvador como a pior do Brasil em vários indicadores sociais, a exemplo da desnutrição infantil. “Estamos retrocedendo, não é aceitável que tantas crianças estejam passando fome na nossa cidade e isso é uma questão de saúde pública. São 4,03% das crianças abaixo de 5 anos de idade com desnutrição, quase o dobro da segunda colocada nesse ranking vergonhoso, Belém (PA), que registrou 2,19%”, protestou, chamando atenção para a necessidade do debate ser feito urgentemente, e de ter representantes no Legislativo com essa preocupação.

Participarão do debate na plenária a deputada federal Alice Portugal (PCdoB), farmacêutica e bioquímica, militante do SUS e defensora da saúde pública; Ivanilda Brito, presidente do Sindsaude-Ba; Alessandra Gadelha, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (Seeb); Lúcia Duque, coordenadora do Fórum de Entidades de Enfermagem da Bahia; Tiago Parada, da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN-Seção Bahia), e Edna Amado, militante da luta antimanicomial.

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Fotos: Filipe Roseira

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